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domingo, 22 de abril de 2012

Ficou Desempregado? Não Se Preocupe! Seja Consultor! - Divulgando RH Artigos

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Ficou Desempregado? Não Se Preocupe! Seja Consultor!

Fonte: Portal Qualidade Brasil
Colunista: Mauricio de Oliveira  



Quando o consultor chegou para dar o treinamento sobre a implantação do sistema MRP, naquele ano de 1986, a galera ficou olhando pra ele respeitosamente. Pô, o cara era Consultor, isso dava um certo “tchan”, criava tipo uma aura no sujeito, ainda mais com aquele terno invocado, que parecia feito sob medida, o sapato reluzente e, claro, todo mundo se ajeitou na cadeira pra ouvir o “hôme”.

O sol pegava pesado no canteiro de obras enquanto todos ouviam as explicações do consultor de projetos de tubulações. O cara era o fera em análise de flexibilidade e, de capacete, botas cheias de barro e camisa com as mangas arregaçadas até o cotovelo, dava instruções enquanto tentava secar o suor da testa.

Aquela senhorinha, baixinha, com um lenço lilás amarrado no pescoço e um ar respeitoso de vovó, dava as últimas dicas para a dona de casa sobre a arrumação do closet e outras providências internas, na condição de consultora de serviços do lar. Haviam dois ministros que... (bem, vamos pular esta parte).

O que é um consultor? Segundo o especialista Peter Block (1991), o consultor é uma pessoa que, por sua habilidade, postura e posição, tem o poder de influência sobre pessoas, grupos e organizações, mas não tem poder direto para produzir mudanças ou programas de implementação. Já a partir da visão de Crocco e Guttmann (2005), duas outras feras, para um profissional ser realmente considerado um consultor, é necessário que ele siga certas premissas de independência, automotivação, perícia escrita e verbal, capacidade analítica, autenticidade e ética. Contudo, apesar destas corretas definições, a situação fica meio que parecendo coisa pra gente do andar de cima, aquele pessoal que anda de terno invocado e parecem candidatos a vereador.

Não é necessariamente assim. Um consultor, como qualquer outro profissional ligado à área empresarial, deve ter como característica pessoal aquilo que os exegetas e puristas da administração científica chamam de Características CHA, ou seja, deve possuir Conhecimentos, Habilidades e Atitudes. Significa dizer que não basta saber o que fazer, é preciso saber como fazer e querer fazer. Sem qualquer mistificação ou pseuda sofisticação intelectual.

Ora, independentemente das definições teóricas do que seja um consultor, qualquer um que detenha as características CHA (Conhecimento, Habilidade e Atitude) pode iniciar no metièr sem medo de ser feliz. Imaginemos um profissional de engenharia, ou de qualquer outra área, que após mais de trinta anos de estrada se aposente ou seja demitido de uma empresa e fique disponível; bem, a possibilidade de ficar jogando dama na praça ou pular da ponte Rio-Niteroi não devem ser consideradas diante do potencial desta pessoa. Na verdade é a hora de começar a faturar com a gama de conhecimentos e experiências que acumulou; os sucessos e fracassos atingidos ao longo da carreira formam patrimônio inestimável. E mais, se ao invés de ser um engenheiro, ou um doutor em alguma coisa, for um motorista de ônibus que batalhou no transito por mais de trinta anos, também pode se tornar um consultor ministrando treinamento e palestras nas empresas do setor.

Basta se preparar para isso.

A nível de comportamento um consultor deve exteriorizar valores, emoções e seu conhecimento. É preciso ter a capacidade de se comunicar dentro da empresa de forma produtiva, porém tranqüila, deixando claro a todos os colaboradores que está comprometido com seu trabalho, que acredita no que faz, e está disposto a ajudar a empresa. O posicionamento como um colega dos demais funcionários, como o de alguém que está ali para ajudá-los, é imprescindível para que estes criem confiança e não atrapalhem o seu trabalho, do contrário pode se ferrar. As habilidades do consultor devem estar focadas preferencialmente nos métodos e instrumentos utilizados, no compartilhamento de idéias e informações sobre a empresa, na criação de um clima favorável, na gestão dos recursos disponíveis e na motivação.

Além disso, o consultor deve saber também quais as melhores formas de se realizar a coleta de dados para posterior diagnóstico, dentro de cada tipo de organização, observando suas políticas e valores, antes mesmo de iniciar seu trabalho, se este for o caso. Ele deve manter-se alinhado aos componentes da cultura organizacional de onde está realizando a consultoria, e respeitá-la. Isso vai garantir uma relação tranqüila com a empresa-cliente, gerando sempre resultados positivos, que podem resultar também em contratações futuras por essa mesma empresa e por outras que podem ter conhecimento dos bons resultados. Um consultor que não segue essa linha de comportamento acaba encontrando obstáculos no momento que está realizando sua análise, correndo o risco de ser considerado um profissional inexperiente e ineficiente no ramo empresarial.

A relação do consultor com o cliente pode ser de várias formas e algumas das características possíveis é se há algum tipo de vínculo empregatício ou se o produto/serviço pode ser trabalhado remotamente, e se há necessidade de algum documento formal. O consultor associado é aquele que de modo formal ou informal está inserido em uma rede, onde cada consultor tem sua especialidade, e juntos se complementam, trazendo um resultado mais eficaz, veloz e completo. Uma das vantagens nesse caso é que os consultores trocam experiências entre si, resultando num conhecimento muito maior para todos os profissionais envolvidos. O consultor autônomo não tem esse tipo de relacionamento com outros consultores, ele trabalha sozinho e, via de regra, possui conhecimentos em diversas áreas.

Normalmente esses profissionais também são palestrantes, já que esta é a melhor forma de propaganda para a categoria. Por último vem o consultor virtual. Ele não se encontra pessoalmente com seus clientes, mas de forma remota faz os diagnósticos e propostas de acordo com as necessidades informadas pelo cliente.

Mas quando o assunto é consultoria há algumas considerações; por exemplo, a consultoria não pode ser simplesmente vendida como se fosse pastel numa carrocinha. A empresa-cliente deve comprá-la de acordo com suas necessidades. Poderíamos comparar a um médico-cirurgião, que não pode sair por aí buscando pacientes, oferecendo cirurgias de ponte-de-safena a qualquer um. O princípio teórico do negócio ensina que não é o consultor que deve vender seus serviços, e sim a empresa cliente que deve reconhecer que algo está errado e buscar a ajuda de um profissional.

Isso é muito bonito mas não melhora a sua situação junto ao gerente da sua conta no banco, então é necessário botar a cara pra fora e cair pra dentro do mercado. Considerando, contudo, que a coisa é séria, antes de se decidir a entrar de peito no negócio é necessário planejar tudo muito direitinho, fazer um planejamento bem criterioso e detalhado, cumprir as etapas com dedicação sem queimar nenhuma delas, se revestir do espírito de empreendedor, dono do próprio negócio, calçar as sandálias da humildade e buscar ajuda disponível nos treinamentos excelentes e gratuitos do SEBRAE (http://www.sebrae.com.br) . Além disso vai ser necessário tornar-se pessoa jurídica para emitir documentos fiscais e etc, mas isso é moleza hoje em dia através do programa microempreendedor individual, no qual qualquer pessoas tira o CNPJ no mesmo dia (www.mei.com.br).

Então ... carpe diem




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